Parte do Livro Máscaras da vida (continuação)
O amor e o ódio caminham juntos. Quando se ama alguém que só usa a gente e nada mais, o amor pelo outro é sinônimo de ódio a si próprio... É como uma droga que usamos para sentir uma satisfação que a vida não nos dá, ou melhor, é como viver num sonho enquanto entorpecido, e acordar em um negro pesadelo de auto destruição quando acordado ou vivenciando a abstinência...
É um vicio de um falso prazer, é mascarar a realidade ao invés de mudá-la... A diferença é a escolha, podemos escolher usar ou não a droga (ao menos no começo, tomarei a primeira vez ou não?) Já o amor, não se escolhe por quem vai se apaixonar.
É uma busca incessante por algo que não se pode ter, é quando a outra pessoa corresponde com esmolas de carinho e amor, porem não gosta de sua alma apenas de seu corpo, ela é exatamente como a droga que só quer seu cérebro e sua vida... O caminho para a autodestruição é claro.
Quando mesmo amando resolvemos desistir, não é assistindo a felicidade do outro, mesmo que a queiramos ver o outro feliz. É se afastando para sempre, é forçar uma amnésia, é procurar não saber, não falar e não ver... Como se a pessoa realmente estivesse morta. É duro eu sei, mas chega-se a um ponto onde deve-se escolher entre o amor que sentimos pelo próximo e o ódio que leva à auto destruição pelo fato de nunca ser correspondido, sendo que isso ninguém é capaz de mudar....
Escolhi morrer... Dói ainda ando meio morta... Mas feliz! Pois, escolhi o caminho certo e agora vou partir rumo à felicidade, rumo ao amor próprio. :)
"A vida é uma estória com diferentes personagens cujo desfecho é comum a todos, ou seja, a morte... O começo e o fim são iguais para todos o que muda é o conteúdo vivido entre uma coisa e a outra. (O meio)”.
Vêm ou veem?
Há 4 meses
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