Irlanda - Dublin
Texto informativo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dublin
Imagens: Amandy Gibbons
Fundada como um assentamento Viking, foi o centro do Reino de Dublin e se tornou a principal cidade da Ilha após a invasão dos Normandos. A cidade cresceu de maneira rápida durante o século XVII; se tornou na época a segunda maior cidade do Império Britânico e a quinta maior da Europa. Dublin entrou em um período de estagnização após o Ato de União de 1800, mas continuou o centro econômico da Ilha. Após a Partição da Irlanda em 1922, virou a capital do Estado Livre Irlandês, e mais tarde, da República da Irlanda.
Dublin é reconhecida como uma cidade global, com um ranking "Alpha-", colocando a cidade entre as 30 mais globalizadas do mundo . Atualmente é o principal centro histórico, cultural, econômico, industrial e educacional da Irlanda.
História
Idade Média
Em 1171, após a tomada de Dublin pelos ingleses, muitos dos descendentes dos vikings noruegueses deixaram a parte mais antiga da cidade e foram viver ao sul do rio Liffey. A região que construíram lá é conhecida como Osmatown, ou "Oxmatown". A Irlanda ganhou um lorde, e Dublin era a capital do "English Lordship of Ireland" (Sub-Reinado Inglês da Irlanda). A população da cidade era maioritariamente composta por colonos ingleses e do País de Gales. A representação oficial da Inglaterra era centrada em um sumptuoso castelo, e a cidade também era sede do parlamento Irlandês. Importantes prédios que remetem à época são: St Auden's Church, St Patrick's Cathedral e Cristchurch Cathedral, que são igrejas. O resto das muralhas locais vai de St. Auden´s até Cook Street (Rua Cook).
De medieval a georgiana
No início do século XVII os ingleses tinha estabelecido controle e impuseram o duro código penal à maioria católica da população irlandesa. Em Dublin, os protestantes prosperaram.
Em termos de disposição das ruas, se assemelhava a Paris. Ficou assim após um extenso trabalho de re-ordenamento urbano. Uma comissão especial foi feita para planejar o alargamento das ruas. Várias ruas foram demolidas para serem construídas outras no estilo Georgiano. Entre as ruas famosas que serviram a essa tendência estavam Sackville, Dame, Westmoreland e D'Olier. Cinco quarteirões foram também projetados: Rutland Square (atualmente chamado de Parnell Square), Mountjoy Square na zona norte, Merrion Square, Fitzwilliam Square e Saint Stephen's Green Park, todos ao sul do Rio Liffey.
Inicialmente as residências mais ricas fiavam na zona norte, em lugares como Henrierra Street e Rutland Square. A decisão do Conde de Kildare (primeiro cavalheiro da Irlanda, depois tornado duque de Leinster) de construir sua nova casa na cidade, Kildare House (posteriormente rebatizada de Leinster House) na zona sul, fez com que a elite da cidade também procurasse casas na zona sul.
Apenas uma área medieval da zona norte, chamada de Temple Bar, localizada entre Dame Street e o rio Liffey, sobreviveu a esse processo de remodelagem urbana. Essa área ficou conhecida como a Dublin Georgiana (Georgian Dublin).
Ainda na era Georgiana, foi tomada uma importante decisão arquitetônica: As casas perto do cais teriam que ter a fachada voltada para o cais. Essa decisão perdura até hoje e colabora com a beleza de Dublin.
Até 1800 a cidade foi sede de um parlamento independente (ainda que exclusivamente anglicano), o parlamento irlandês. E foi durante esse período que muitos dos grandes prédios georgianos foram construídos. Em 1801, sob o Ato de União da Irlanda, que anexou o reino da Irlanda ao da Grã-Bretanha, para formar o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, o parlamento Irlandês foi extindo e Dublin perdeu sua influência política.
Enquanto o crescimento da cidade continuava, ela sofreu perdas financeiras relacionadas ao fim do parlamento e mais diretamente ao fim da renda dos servos do parlamento e de toda a corte do vice-rei da Irlanda que residia no Castelo de Dublin.
Em poucos anos, muitas mansões, como Leinster House, Powerscourt House e Aldborough House, pertencentes a membros do reino que gastavam muito tempo na capital, foram vendidas. Muito da parte georgiana da cidade se converteu em favelas.
Cultura
Dublin é a cidade de grandes festivais tradicionais. A cada semana, há um ritmo de festa diferente, podendo ser então, um festival religioso, musical, de arte, moda, comidas, bebidas, feira de livros e entre outros.
A festa mais popular da cidade e que atrai mais turistas do mundo inteiro, é o Dia de São Patrício (em inglês, Saint Patrick's Day), um dos padroeiros da Irlanda, e é normalmente comemorado no dia 17 de Março. De famílias a grupos de amigos, embalados por cerveja Guinness e Irish coffee, todos saem às ruas de Dublin fantasiados ou com os rostos pintados, em uma espécie de carnaval. "Bandas marciais", como são chamadas, são as que eletrizam a cidade neste dia tão aclamado.
Além de grandes bonecos infláveis, o espetáculo inclui teatro de rua, artistas circenses, e até mesmo exibição de filmes irlandeses, shows e brincadeiras como gincana, pelas ruas da cidade.
A terra cultural dubliense também tem como natalidade, grandes escritores como George Bernard Shaw, Bram Stoker,Jonathan Swift, Oscar Wilde, William Butler Yeats, Samuel Beckett, James Joyce (autor de Ulisses) e entre outros. Além de escritores, Dublin também é a cidade natal de grandes atores de Hollywood como Colin Farrell e Jonathan Rhys Meyers, e de grandes músicos como, as famosas bandas U2 e The Corrs, e do cantor, compositor e humanista Bob Geldof. Várias bandas de rock hoje em dia se inspiram na cultura irlandesa e de Dublin, como Flogging Molly, Dropkick Murphys, Orthodox Celts e High Kings.
A terra cultural dubliense também tem como natalidade, grandes escritores como George Bernard Shaw, Bram Stoker,Jonathan Swift, Oscar Wilde, William Butler Yeats, Samuel Beckett, James Joyce (autor de Ulisses) e entre outros. Além de escritores, Dublin também é a cidade natal de grandes atores de Hollywood como Colin Farrell e Jonathan Rhys Meyers, e de grandes músicos como, as famosas bandas U2 e The Corrs, e do cantor, compositor e humanista Bob Geldof. Várias bandas de rock hoje em dia se inspiram na cultura irlandesa e de Dublin, como Flogging Molly, Dropkick Murphys, Orthodox Celts e High Kings.
A cidade também é a sede de grandes símbolos históricos, que guardam antigas lembranças do povo irlandês, podendo ser vistos no Museu Nacional de Pinturas da Irlanda, Museu Irlandês de Arte Moderna, Galeria Nacional da Irlanda, e Hugh Lane Municipal Gallery, incluindo três Museus Nacionais da Irlanda.
Transportes
Aeroporto
A maioria dos visitantes chegam a Dublin por meio do Aeroporto Internacional de Dublin, situado cerca de 10 km ao Norte da cidade. Esse aeroporto oferece uma grande quantidade de vôos, tanto nacionais como internacionais e recebe a maior parte do tráfego aéreo de todo o país.
Vários serviços regulares de ônibus cobrem a rota entre o aeroporto e o centro da cidade. As linhas de ônibus de viagem Airlink e Aircoach oferecem ligação direta com o núcleo urbano e com os principais hotéis, bem como com as principais estações ferroviárias e ônibus. Também há um serviço de táxi que cobre o trajeto entre o aeroporto e Dublin.
Outros meios
Outra forma de chegar a Dublin é ir de barco até ao porto de Dublin, chamado Dublin Ferry Port, ou até o Dún Laoghaire Harbour, que fica no sul da cidade. Há linhas regulares de ferry que interligam a cidade com a Grã-Bretanha e que podem transportar tanto passageiros como carros e mercadorias.
É fácil movimentar-se pelo centro de Dublin, levando-se em consideração que a maioria dos monumentos e os principais pontos turísticos da cidade são acessíveis a pé e estão situados em uma área relativamente pequena. Por isso, não é necessário nenhum meio de transporte para ver o centro da cidade. No entanto, se o visitante quiser chegar um pouco mais longe, poderá utilizar a ampla rede de transportes públicos de Dublin. Um serviço de ônibus diurnos e noturnosNitelink cobre toda a cidade. Os ônibus urbanos são operados pela companhia de ônibus de Dublin, Bus Átha Cliath e, desde 2004, Dublin conta também com duas linhas de metro chamadas Luas, que oferece conexões com algumas zonas da cidade.
Para movimentar-se pelo núcleo urbano e pelos arredores da cidade, uma boa opção é alugar um carro. A maioria das empresas de aluguer de veículos têm lojas tanto no aeroporto como na cidade.
Além do transporte por estrada, a companhia ferroviária irlandesa Iarnoród Éireann oferece conexões com Belfast e com as principais cidades da Irlanda, tais como Galway, Cork, Kilkenny ou Limerick, a partir das principais estações de trem de Dublin: Connolly Station e Heuston Station. A partir dessas estações também partem os trens Dart, que interligam Dublin com os municípios da costa leste da Irlanda e com outras cidades importantes do país. Para conhecer bem a Irlanda, você também poderá utilizar os ônibus Busaras, que interligam a cidade de Dublin com o resto do país.
Para conhecer os lugares mais emblemáticos da cidade, a melhor opção é utilizar os ônibus turísticos, tais como o Dublin Sightseeing e o City Tour Hop on Hop off, que permitem ao visitante subir e descer do ônibus quantas vezes desejar nas zonas mais turísticas da cidade.
Para algo mais descontraído, também se pode fazer uma visita guiada por meio do Viking Splash Tour, cujos guias se disfarçam de vikings para explicar a história da cidade, ao mesmo tempo que um veículo anfíbio percorre as ruas mais populares de Dublin. A visita guiada inclui uma parte do percurso na água, dentro do Grand Canal Docklands.
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