sábado, 12 de dezembro de 2009

Poesia: Morte



Morte






Beba o pote de sangue

Sinta o gosto de sua morte

Veja como está frio

Soa, está assustado.

Chora e olha seus olhos no espelho,

Olhos perdidos no reflexo gélido da morte

Perceba como treme

Sabe que ainda vive, mas experimentou o gosto da morte.

Morreu e festejou,

E agora voltou.

Não há corte algum sobre seu corpo,

Mas sente uma profunda dor,

Sente se vazio.

Percebe a força do universo,

Sente se cruel e abaixa a cabeça

Esqueça...

Adormeça.


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