Parte do Livro Máscaras da vida (continuação)
Conclusão
E assim cheguei a um pensamento, após todos esses depoimentos que recebi, li, reli e me coloquei a pensar por horas. Gostaria de concluir esse livro, que classifico como um livro de opinião, já que não sou formada em psicologia, filosofia, ou qualquer outra coisa que tenha a ver com a área de comportamento humano.
Mais desde o momento em que concebi a idéia de escrever um livro, tinha em mente que seria interessante compartilhar minhas idéias com outras pessoas, mesmo que não tenham nenhuma comprovação cientifica, pois, acredito que quanto mais compartilharmos nossas idéias e ponto de vista, mais poderemos, nós seres humanos, nos ajudar a compreendermos a nós mesmos e a entender a vida, melhorando assim, nosso modo de vivê-la.
Acredito que nós mesmos podemos ser nossos maiores inimigos, ou melhor, nossos pensamentos. Somos capazes de viver, em teatros mentais, ao invés, de deixarmos nossas mentes livres, para as coisas acontecerem naturalmente, nos preocupamos, criamos situações imaginárias, inúmeras possibilidades e ilusões. Fantasiamos situações, que muitas vezes não existem ou não são verdadeiras, mais fazemos tudo, envolvemos pessoas de nosso convívio, criamos cenários, situações, e nos colocamos como personagem principal, muitas vezes como coitadinho, vitimas de um terrível destino, ou então temendo alguma reação dos outros, ou algo ruim que possa vir a nos acontecer.
O que acontece é que na maioria das vezes, esses pensamentos negativos, acabam por dominar nossas vidas refletindo em ações e conseqüências negativas e desastrosas. Dessa forma que, acredito que nos tornamos nosso mais poderoso inimigo, capaz de nos afundar cada vez mais, nos levando para um caminho de infelicidade, insatisfação, decepção, desilusão e desequilíbrio emocional, podendo até mesmo chegar à doença ou morte.
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