quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mitologia: Posídon






Um dos personagens mais fascinantes para mim é o Posídon, Deus do mar...


Fiz essa pesquisa, em nome desse fascinio:








Na mitologia grega, Posídon (em grego antigo Ποσειδῶν, transl. Poseidōn),[1] também conhecido como Poseidon, Possêidon ou Posidão[2], assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno e pelos etruscos por Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Posídon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.
A origem de Posídon é cretense,[3] como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minóicos.


Posídon era um dos filhos de Cronos e Reia, e, como seus irmãos e irmãs, foi engolido por Cronos ao nascer[4]. A ordem de nascimento de seus irmãos, segundo Pseudo-Apolodoro, é Héstia (a mais velha), seguida de Deméter e Hera, seguidas de Hades e Posídon[4]; o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta[5][6], que deu uma pedra para Cronos comer[6][7]. Higino enumera os filhos de Saturno e Ops como Vesta, Ceres, Juno, Júpiter, Plutão e Netuno[8], ele também relata uma versão alternativa da lenda, em que Saturno encerra Orcus no Tártaro e Netuno em baixo do mar, em vez de comê-los[6].
Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai, Cronos, a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este engoliu, entre eles está Posídon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo, pois sua mãe Réia, deu uma pedra em seu lugar.


Vida inicial
Posídon fora criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atinge a maturidade, apaixonou-se por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nascem seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes[9].


Deus
Em uma famosa disputa entre Posídon e Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas, ele atirou uma lança ao chão para criar a fonte da Acrópole. Entretanto, Atena conseguiu superá-lo criando a oliveira.
Na Ilíada, Posídon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.
Geralmente, Posídon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Tróia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.


Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho. Como Zeus, projetava seu poder e a sua masculinidade sobre as mulheres, tendo muitos filhos homens pois não podia ter filhas mulheres.
Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Posídon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes de seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, são quase todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Teosa nasce o ciclope Polifemo; de Medusa nasce o gigante Crisaor e o cavalo alado, Pégaso; de Amimone nasce Náuplio; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloídas), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo.
Casou ainda com Anfitrite, de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velocino de ouro.


Existem várias listas de filhos deste deus. Higino enumera os seguintes filhos[10]:
Boeotus e Heleno, por Antíopa, filha de Éolo
Agenor e Belo, por Líbia, filha de Épafo
Belerofonte, por Eurínome, filha de Niso
Leuconoe por Themisto, filha de Hypseus
Hirieu, por Alcíone (filha de Atlas)
Abas por Arethusa, filha de Nereu
Ephoceus por Alcíone (filha de Atlas)
um texto ilegível, que parece ter as palavras Belus e Actor
Dictys por Agamede, filha de Augeas
Evadne por *Lena, filha de Leucippus
Megareus por Oenope, filha de Epopeus
Cygnus por Calyce, filha de Hecato
Periclymenus e Ancaeus por Astypale, filha de Phoenix
Neleu e Pélias por Tiro (mitologia), filha de Salmoneu
Eupemus e Lico e Nicteu por Celaeno, filha de *Ergeus
outro texto truncado, com palavras Peleus *Arprites e Antaeus
Eumolpus por Chiona, filha de Aquilo
outro texto truncado, com palavras por Amymone assim como Cyclops Polyphemus
*Metus por Melite, filha de Busiris


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